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Textos_Religiosos-->O prazer de ser feliz ... -- 18/04/2006 - 13:02 (CINÉZIA COSTA.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembro da minha infância, em que sonhava com bicicletas, carrões!
Mas das lembranças sempre vem àquela em que ficava contemplando o jardineiro da casa vizinha.
Mesmo com a falta d’água, ele borrifava as plantas para que não morressem, e eu ficava alegre por ainda existir quem ama a natureza.
É gostoso ver um cãozinho ser amado. Uma planta com flores, ou um casal de mãos dadas, conversando, com brilho nos olhos.
Não esqueço do gato que ficava escondido no meio das plantas esperando a distração dos pardais para saciar sua fome.
E aquele galo que cacarejava sempre por volta das 2 horas da manhã. Era pontualíssimo, mesmo no horário de verão, ele era fiel ao horário antigo.
Relembro com saudade da Escola, que amaldiçoava por ter que acordar as 6 da manhã para poder pegar o ônibus que passava pontualmente as 06h45min horas. Era felicidade quando o chovia e o ônibus ficava preso no atoleiro. Ficava em casa e ajudava minha mãe na cozinha.
Saudade da mãezinha com o avental todo sujo de ovo. E papai? Era o meu primeiro amor macho. Quando do primeiro namorado sempre tentava comparar com o meu paizinho. Como não havia comparações, eu desmanchava o namoro. Meu pai era amor e atenção.
Minha saudade da vózinha Joaquina, que pedia para eu vender couve, agrião, cheiro verde, alface em frente de casa.
Mesmo quando não vendia, ela me dava uns trocados.
Engraçado era o meu irmãozinho que sonhava jogar bola. Era pequeno e não deixavam. Ele então, quando a bola sai de campo, pegava-a e saia em disparada, com os jogadores atrás dele, que era arisco e só soltava a bola, quando entrava em casa.
Lembro do Circo, do Carequinha que nos deixava entrar para assistir suas apresentações. Um dia quando tentávamos passar por debaixo da lona, fomos pegos e ele disse que poderíamos entrar sem pagar. E o palhaço o que é? Carequinha perguntava e nós respondíamos em coro: É ladrão de mulher...Hoje tem marmelada? Respondíamos: Tem sim senhor.
Pipoca, rapadura, algodão doce e o cavalinho do parquinho. Saudades eternas!
Relembro a casa com varanda em seu redor. Tirava boas sonecas na rede. E o lago, os patos, os gansos? Nem conto das corridas que levava, quando os gansos vinham em minha direção.
Shi!!! Esqueci do padre, de Nossa senhora de Fátima, perdoa mãezona? Eu achava que Jesus tinha muitos pedidos para levar a Deus, então fiz Nossa Senhora como minha confidente. Não tínhamos segredos, ela sempre atendeu minhas orações.
E agora que falei das minhas inúmeras felicidades, lembrei do meu aniversário dos quinze anos. Como era bom ser apresentada a Sociedade. Tínhamos os cadetes das forças armadas que perfilados levantavam suas espadas para passarmos e dançarmos a valsa com nosso pai. Onde você está papai? E mamãe? Paizinho não deixa mãezinha sozinha, ela pode sentir frio. Ela sempre te amou.
Pai ajuda o Carequinha que está chegando nos céus. Pela alegria que ele passou aqui na Terra ele vai animar o paraíso.
Pequenas coisas, como o avião que passa, e nós pedíamos para ele trazer um neném. Tudo está vivo no museu da minha memória.
Esses dias um menino de cinco anos, perguntou: Tia, esse pintinho é o mesmo que fica grande e comemos?
Cinco anos de idade e ele nunca tinha visto um frango, vivo!
Trouxeram minha infância querida, e eu pude ver a felicidade de novo estampada em minhas lágrimas de alegrias.
Que bom que DEUS fez do meu passado um rosal de alegrias. Que bom que aprendi a olhar para trás e ver o quanto sou feliz! Nem todos acreditam nessas pequenas coisas, que fez o meu destino ser feliz.
Por que me pergunta pelas tristezas? Acho que elas me ajudaram a dar valor às alegrias e aproveita cada respirar, cada fôlego que ganhei do DIVINO DEUS.
Fim.


Agradeço a Cláudia que me enviou uma historinha, que fez com que eu escrevesse minhas gratas alegrias.

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